Das Neujahrskonzert der Wiener Philharmoniker

Ano Novo...

Estava novamente na hora de preparar tudo...

 Bem, primeiro, como os países passaram o ano novo? Os fogos de artifício, cerveja...? Pelo menos por aqui foi assim...

 Mas esta não é a atração principal por aqui. Nunca foi. Na verdade, foi anteontem. Primeiro de janeiro.

 Todos os anos, neste dia, mais de um bilhão de pessoas de 50 países assistem o concerto que acontece em Viena, abrindo oficialmente o ano novo na cidade, na Großer Saal do Musikverein.

 Normalmente, as músicas tocadas são apenas de autoria de Joseph Strauss, o fundador da casa. Sinfonias de outros compositores austríacos são apenas tocadas quando há algum motivo especial. 

Acontece aí.

 São doze peças com duração de duas horas cada e pausa de trinta minutos entre estas, ou seja, sim, dura mais de um dia, começando dia 1 e terminando dia 2. Como eu estava lá, só achei tempo para escrever aqui agora...
 Três tipos de música são tocadas no concerto: Polka, Valsa e Marcha, acabando, como sempre, com três Encores: Polka rápida (Música tradicional austríaca), a famosa Valsa "O Danúbio Azul" e, por fim, a Marcha Radetzky. Os primeiros acordes da Valsa citada anteriormente são interrompidos com aplausos de reconhecimento da audiência e votos de "Feliz Ano Novo" do maestro e orquestra, como manda a tradição. 
 Na Marcha, a última do evento, o público é autorizado a participar aplaudindo ao ritmo indicado pelo maestro, que se vira para o público.

[Off: Vi a foto por acaso e achei legal .q É da virada para 2008, quando a Áustria sediaria a Eurocopa]

 [Off: Por sinal, tenho muito respeito por esse Maestro. Ele é um gênio e ama o que faz uu']

 

 E antes que digam algo como " Quem se interessaria por isso?":

  A procura por bilhetes é grande. E muito. Precisa-se reservá-los para conseguir e, com um ano de antecedência, pode-se fazer um pré-registro para um sorteio dos bilhetes não reservados, para o concerto do próximo ano.

 Muitos deles já são pré-reservados para algumas famílias austríacas, sendo esse privilégio herdado de geração para geração.

Eu não preciso me preocupar. Eu sou de uma delas.